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AS MAIS BELAS IMAGENS DA AMAZÔNIA


Patrimônio Ameaçado
Patrimônio Ameaçado

Patrimônio Histórico Nacional ameaçado de extinção

 

   

foto do site: pt.wikipedia.org

           Antes pedra do cruzeiro, hoje pedra das antenas, já foi um dos mais visitados ponto turístico de Quixadá, a Pedra do Cruzeiro situado no coração da cidade, para os mais idosos a pedra já foi um ponto de encontro de muitos quixadaenses, até missa haviam no pico da pedra, mas como o passar do tempo a beleza natural apreciada por todos tornou um lugar poluído pelas grandes antenas de rádios e TVs, os degraus de acesso encontram-se danificados prejudicando a passagem, a eletrificação está totalmente velha ao olho nu ver-se os postes enferrujados , segurança no local é raridade, o que chama mais atenção é a grande quantidade de muito lixo.

     

A Capelinha de São João Batista

Uma capelinha entre montanhas


foto do blog: minhasportas.blogspot.com

A Capelinha de São João Batista, considerada o monumento mais antigo de Ouro Preto, em Minas Gerais, marca o início do povoamento da cidade. Construída no final do século XVII, no Morro São João, ficou conhecida como Capela de São João Batista do Ouro Fino, talvez pela boa qualidade do ouro ali encontrado. Bem antes de serem erguidas as suntuosas igrejas da "cidade, a capela era um rancho de barro e palha. Depois, foi construída em canga (tipo de minério) e, assim, chegou até nós, após uma reforma em 1743. A comunidade do morro sabe da importância da capela e trabalha para preservá-la. Cuida do telhado, da pintura, das instalações elétricas e das peças sacras e mantém sua tradição de templo religioso. Hoje, o dia de São João é comemorado com missas, novenas e barraquinhas, e as crianças participam de uma oficina de arte, fazendo e vendendo serigrafias.


A antiga Vila Rica

foto do site: ronaldorossi.com.br

A cidade de Ouro Preto era conhecida como Vila Rica por causa da grande quantidade de ouro lá encontrada. A vila começou a se formar no século XVII. Na época, expedições de paulistas buscavam ouro e outras riquezas no interior do país. Os bandeirantes, como eram chamados, sabiam que um homem tinha encontrado ouro no Ribeirão Tripuí, perto de um pico, formado por duas rochas. Era o Itacolomi (em tupi, "a pedra e o menino"), que os bandeirantes queriam descobrir. António Dias de Oliveira foi quem teve mais sorte. Acampou com sua bandeira próximo a um riacho na noite de 23 de junho de 1698 e avistou, no dia seguinte, o pico que tanto procurava. Viram, então, que estavam às margens do Tripuí e decidiram explorar a região, esperando encontrar o tão sonhado metal. Escolheram a parte mais alta de uma montanha para se fixar e, em homenagem ao santo do dia, deram-lhe o nome de Morro São João, lá erguendo uma capela. Logo, descobriram um riquíssimo filão de ouro.

A capelinha branca com portas e janelas azuis se destaca entre as montanhas. Sua arquitetura é simples e rústica. A fachada triangular é composta pela sacristia e por uma pequena sineira. A porta de entrada é um belo trabalho de carpintaria. Um muro baixo contorna o pátio, tendo ao centro um bonito portão de ferro. O interior mantém a simplicidade das formas e a harmonia das cores externas. A nave, arredondada, conserva o piso original em tijolos. O singelo altar da capela-mor com arcos na parte superior prenuncia o estilo barroco, que irá predominar nos trabalhos artísticos da região.

Patrícia Lapertosa,

Colaboradora de Ciência Hoje das Crianças.


A Gruta das Bromélias

fotos do site eucurtominas.com.br

Cantos e encantos da caverna

A Gruta das Bromélias, no Parque Estadual de Ibitipoca, em Minas Gerais, começou a ser estudada em 1990 por uma equipe de pes­quisadores que hoje formam a Sociedade Carioca de Pesqui­sas Espeleológicas.

No decorrer dos estudos, a equipe constatou a importância dessa caverna em vários as­pectos. Ela se destaca pelo seu tamanho (conhecem-se dela cerca de 2.750 metros, o que ã torna a segunda maior do mundo no tipo de rocha em que é formada). A fauna e a flora dessa cavidade também surpreenderam os pesquisadores, que encontraram uma espécie de roedor do género Oryzomys sp. até então con­siderada desaparecida.

A água que passa dentro das cavernas de quartzito carrega partículas de argila que se agrupam, originando uma formação nas paredes, chamada espeleotema. Na Gruta das Bromélias, alguns espeleotemas são bem especiais, como você pode ver na foto ao lado.

Até cinco anos atrás, o Parque Estadual de Ibitipoca era pouco conhecido, permitindo que as condições ambientais da maioria de suas cavernas fossem boas. Os jornais, as revistas e outros meios de comunicação passaram a divulgar mais a região e com a melhoria da estrada de acesso ficou mais fácil chegar lá. Atualmente, um grande número de turistas vai para a região, em especial à Gruta das Bromélias, uma de suas maiores atrações.

Com o turismo mal organizado e a falta de fiscalização, os frequentadores do parque ficaram cada vez mais ousados e imprudentes. Para os que tiveram o privilégio de fazer parte do grupo de pioneiros que explorou pratica­mente todos os cantos e encantos da Gruta das Bromélias, são visíveis os prejuízos que as visitas desordenadas causaram à fauna e à flora. Vestígios importantes para os estudos, ainda incompletos, foram destruídos.

Uma das deteriorações mais graves ocorreu no Claraboião, um dos locais mais bonitos dessa gruta (veja a foto do cartaz), onde a luz que penetra pelo teto desabado permitiu o cres­cimento de uma vegetação interna. Hoje, essa vegetação está praticamente toda destruída.

A Constituição brasileira e várias leis estaduais e municipais protegem esse pa­trimónio. O problema é que as leis existem, mas não são cumpridas. É fundamental que os governantes do país se preocupem com a preservação do meio ambiente.

Heitor Cintra,

Sociedade Carioca de Pesquisas Espeleológicas e Sociedade Brasileira de Espeleologia.

Berçário em risco


foto do site: br.viarural.com

Um Mangue do Sueste é formado por uma única espécie de árvore, que pode atingir até cerca de dez metros de altura e é conhecida como mangue-branco (Laguncularía racemosa). O nome genérico vem do latim laguncula, que significa pequeno frasco de vinho, por causa da forma do fruto.

Ao seu redor, dunas de areia fazem uma barreira, protegendo-o do mau humor do tempo. Por sua vez, esse manguezal abriga várias formas de vida. É nesse mangue também que se alimentam e descansam aves migratórias, que vêm para o Brasil em determinadas épocas do ano, quando está muito frio no país onde vivem.

Mas a busca pela melhoria da inf ra-estrutura da ilha vem sendo feita sem avaliar os efeitos que elá pode causar no ambiente, provocando, nos últimos anos, sérios danos ao Mangue do Sueste, esse património ecológico extremamente frágil e sensível a mudanças. Por exemplo, para construir o Açude do Xaréu, o córrego Maceió foi represado, dimi­nuindo bastante a quantidade de água doce do mangue.

Outro caso é a exploração de uma pedreira nas suas proximidades, o que faz com que, a cada chuva, grande quantidade de sedimentos seja levada para o mangue. Muitas vezes também as dunas de areias deslizam em cima do mangue. Esse excesso de sedimento e areia muitas vezes entope o canal que liga o mangue ao mar, atra­palhando a troca de água.

É também provável que suas águas estejam contaminadas pelos excrementos dos animais domésticos que vêm ao local matar a sede.

Apesar de os manguezais estarem protegidos pela Constituição Federal e em legislações estaduais, não só o Mangue do Sueste mas também uma grande extensão desse nosso importante ecossistema está ameaçada pela ocupação e pelas atividades humanas.

Liliane Lodi e Bia Hetzel, Projeto Golfinhos.